quarta-feira, 18 de junho de 2014

RETINOPATIA DIABÉTICA> COMPLICAÇÃO DO DIABETES


RETINOPATIA DIABÉTICA:

Retinopatia diabética é uma complicação que ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina. Caso o paciente não busque tratamento, a visão pode ficar seriamente comprometida. Cito abaixo PONTOS IMPORTANTES QUE TODOS DEVEM SABER:

1) A RETINOPATIA DIABÉTICA pode surgir sem que o paciente note diferença em sua visão. Com o passar do tempo, porém, a visão passa a piorar, podendo até mesmo chegar à cegueira, caso não seja tratada.

2) Ela tem quatro fases:
Fase Inicial – Ocorrem os microaneurismas, que são pequenas áreas de dilatação dos pequenos vasos sanguíneos da retina.
Fase Moderada - Nesta fase, alguns vasos sanguíneos da RETINA são bloqueados.
Fase Severa - Mais vasos sanguíneos da RETINA são bloqueados e várias regiões da retina param de receber sangue. Com isso, elas não recebem o oxigênio suficientes e enviam sinais ao organismo para formar novos vasos para sua nutrição (processo chamado de neovascularização).
Retinopatia Proliferativa – É considerada a fase mais avançada da doença. A retina envia sinais, solicitando melhor circulação de sangue. Isso provoca o crescimento de vasos sanguíneos defeituosos e frágeis.

3) A presença dos vasos sanguíneos com defeito não causa sintomas ou perda de visão. Por terem paredes frágeis, podem se romper e espalhar sangue pela cavidade vítrea (cavidade existente dentro do olho). Isso sim resulta em perda de visão.

4) Para evitar os problemas de visão, além de manter um bom controle dos níveis de glicose, todo paciente com diabetes tipo 1 ou 2 deve fazer o exame do fundo de olho pelo menos uma vez por ano.

5) Na gravidez, os cuidados com a visão devem ser redobrados. Para proteger a vista, as mulheres grávidas com diabetes precisam fazer pelo menos um exame do fundo de olho a cada trimestre gestacional.

6) A RETINOPATIA DIABÉTICA não costuma apresentar sintomas. No entanto, quando ocorre hemorragia na cavidade do olho, o paciente pode ver alguns pontos de sangue ou manchas flutuantes na visão. Ao primeiro sinal de visão borrada, ou qualquer outra alteração, procure um oftalmologista.

7) Durante as primeiras três fases da RETINOPATIA DIABÉTICA, não há necessidade de nenhum tratamento oftalmológico, exceto quando há edema macular (inchaço de uma área da retina). Mesmo assim, muitas vezes, pode ser feita fotocoagulação parcial na fase 3, um tipo de tratamento em que se cauteriza os vasos da retina recém formados.

8) A retinopatia proliferativa, que é a fase mais grave da RETINOPATIA DIABÉTICA é tratada com panfotocoagulação a laser. Nesse tratamento, os vasos sanguíneos recém formados e as áreas sem oxigenação são cauterizados por um feixe de laser. Normalmente, são necessárias duas ou mais sessões de aplicação a laser. Caso haja hemorragia severa, pode precisar de um procedimento cirúrgico chamado vitrectomia, para remover o sangue da cavidade do olho.

9) O National Eye Institute (NEI) é o órgão que gerencia e apóia pesquisas que tenham como objetivo encontrar novos métodos de diagnóstico, tratamento e prevenção da perda de visão em pacientes com diabetes. Há estudos sobre medicação que pode impedir a retina de enviar sinais para o organismo, evitando, assim, a a formação de novos vasos sanguíneos na RETINA.

10) A melhor forma de prevenção da RETINOPATIA DIABÉTICA é manter os níveis de glicose sob controle. Além disso, é preciso manter bons níveis de pressão arterial e das taxas de colesterol. Isso ajuda a proteger os olhos e a saúde como um todo.

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